Nossos pais e nossos avós já estão nas faixas dos 70, 80, 90 anos. Portanto, há de se esperar que o processo de envelhecimento lhes proporcionou inúmeras alterações fisiológicas em seus corpos. Recordamos que, na infância e juventude deles, a assistência médico-odontológica era extremamente precária.
Eram poucos dentistas e médicos, e vacinação básica não era algo difundido, em geral as vacinas disponíveis era apenas contra doenças graves e mortais como a varíola ou tuberculose. Assim muitos idosos possuem sequelas da paralisia infantil e sequelas de sífilis. De 1968 a 1989, o Brasil teve 25 mil casos de poliomielite. A primeira campanha foi em 1971 e a segunda, em 1989.
Sobre água tratada ou destino dos dejetos: era muito comum a água ser de poço e ainda salobra; os dejetos eram feitos nas casinhas-privadas no mesmo terreno a uma certa distância da moradia. Sobre a alimentação: era básica, composta de arroz, farinha, às vezes feijão e raramente carne – quando tinham era aves ou suínos do quintal. E a atividade física? Era algo muito raro, o trabalho era intenso e não havia tempo para praticar exercícios.
E esta ainda é a realidade de muitos brasileiros hoje.
Desempenho
A saúde de nossos pais e avós que é agravada pelo processo de envelhecimento, associado às doenças adquiridas durante a vida, como hipertensão arterial, diabetes, bronquites, alergias, artrite reumatoide; além de vícios como bebida alcoólica e cigarro.
Para avaliarmos a qualidade de vida de nossos amados genitores e se podemos melhorá-la, temos que abordar o que é mais prejudicial a esta conjuntura: a eliminação de maus hábitos e dos vícios.
Abordaremos sobre o cigarro
Uma questão frequentemente dirigida a profissionais de saúde pelos filhos também já adultos ou netos é a seguinte:
“Doutor, o senhor acha que vale a pena os idosos pararem de fumar? Não é melhor deixá-los continuar fumando, já que estão em idade bastante avançada?”