Você já deve ter apreciado o momento em que o Sol deixa de aparecer no horizonte. Mas quem sofre da Síndrome do Pôr do Sol não consegue apreciar a beleza desse fenômeno. Quando o dia começa a desaparecer, pode ser um momento perturbador e angustiante, particularmente para doentes idosos que apresentam quadro demenciais na doença de Alzheimer, nos quadros avançados de Parkinson, ou quem teve “derrame cerebral”.
Uma das maiores alegrias do casal de primeiro filho é ouvir o coração do seu bebê batendo num exame de ultrassonografia. Isto se dá após 21 dias. E, assim, ele continuará até os últimos momentos de vida, mesmo que o cérebro não esteja mais funcionando.
Por se um órgão único, mas constituído de quatro estruturas básicas: circulação, atividade elétrica, as câmaras e as válvulas (é claro do músculo), precisamos cuidar muito bem dele. São 7% de brasileiros que tem doenças cardíacas, dos quais 380 mil pessoas morrem anualmente. A triste taxa de uma morte a cada 40 segundos.
Como mudar isso? Com prevenção. E como prevenir?
Veja 7 dicas básicas que você e eu, todos nós, podemos e devemos fazer para reduzir esta triste estatística.
No artigo anterior falamos sobre aspectos gerais da insônia (leia aqui). Neste abordarmos o diagnóstico, tratamento, prevenção e dicas.
Diagnóstico
Ficar uma noite sem dormir já é prejudicial e várias noites com sono não reparador trarão importantes consequências físicas e mentais. Há inúmeros relatos de suicídio devido ao quadro de insônia.
Médico
O médico invariavelmente é primeiro profissional consultado sobre quadros de insônia.
Insônia é um distúrbio que se caracteriza pela dificuldade de começar a dormir, manter-se dormindo ou acordar antes do horário desejado.
De acordo com a Associação Brasileira do Sono, de cada três brasileiros, pelo menos um tem insônia. Isso coloca o país em alerta, pois um sono que não seja reparador poderá trazer inúmeras consequências para o paciente, para familiares ou para a sociedade em geral.
Abordaremos neste texto as causas, sintomas de risco e sintomas da insônia.
Sono é um estado de consciência que se alterna periódica e regularmente ao da vigília, ou estado desperto, em que há repouso normal e periódico, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.
Ele é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono.
No ser humano o ciclo do sono é formado por quatro estágios e duram cerca de noventa minutos cada um, podendo chegar a 120 minutos. O sono é importante para a recuperação da saúde em situação de doença enquanto a privação deste pode afetar a regeneração celular assim como a total recuperação da função imunitária.
Neste artigo falaremos sobre as fases do sono, quantidade de horas dormidas, perfis do sono e apneia, finalizando com sono de idosos.
Com o passar dos anos, ocorre um declínio natural da capacidade cognitiva, ou seja, há maior dificuldade em processar informações e transformá-las em conhecimento. O prejuízo cognitivo que pode incluir alterações da linguagem, memória, desorientação em relação ao tempo e ao espaço, raciocínio, concentração, aprendizado, realização de tarefas complexas, julgamento e habilidades visuais-espaciais. Essas alterações podem ser acompanhadas por mudanças no comportamento ou na personalidade incluindo sintomas neuropsiquiátricos.
Interferem com a habilidade no trabalho ou nas atividades usuais, representam declínio em níveis prévios de funcionamento e desempenho. No que diz respeito à área cognitiva, o declínio ocorre como um aspecto normal do envelhecimento já que é um processo biológico natural, e não patológico, caracterizado por uma série de alterações anatômicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que acontecem no organismo ao longo da vida.
Várias capacidades cognitivas alteradas superiores às esperadas num envelhecimento normalmente podem ser indicativas de estados iniciais de demência. As situações de transição entre o envelhecimento normal e a demência têm merecido particular atenção nos últimos anos.
Saber se essas situações evoluem para demência, em particular à doença de Alzheimer, é uma das preocupações atuais nesta área.
Neste artigo falaremos como identificar o déficit cognitivo, funções mentais alteradas e como pode-se estimular a memória e outras faculdades mentais para diminuir os danos causados.
O Autor
Dr. Sergio Munhoz é paulista, 60 anos e tem dupla cidadania, formado em Medicina pela UFAM, especialista em Anestesia, possui Mestrado e Doutorado pela Unesp. Especialista da dor e membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor e do IASP – International Association Study of Pain desde 1996.